Maria Elisa, prestou grande serviço a comunidade tianguaense, como secretária paroquial, no cartório eleitoral, como maestra do coral da Igreja de Sant'Ana, como pianista, animava as celebrações das Missas, casamentos, batizados; Como mãe, avó, bisavó, deixou seu exemplo e soube passar a eles a dignidade, o respeito pelo outro e a cidadania.
Era alegre, quando nova gostava de passear, tomar uma cervejinha, de praia, de visitar os amigos.
Tia, que ao retornar a casa do Pai, a senhora tenha sido recebida com uma festa, por S. Francisco, Sant'Ana, Mons. Tibúrcio, Minha mãe Maria Oneide, seus pais, marido, nossa! Que festa linda!
Obrigada por sua amizade e seu carinho.
Dona Maria Elisa, figura mais distante na minha infância e mais presente na minha adolescência e juventude, com as idas de Socorrinho para cursos em Fortaleza, hospedando-se na casa de meus pais.
ResponderExcluirMas, ela também nunca soube como era especial para mim desde minha mais tenra idade, por quatro aspectos que me encantavam: coordenava as voces de várias pessoas para um coral da missa da matriz que pelo qual eu, muito criança ainda era apaixonada. Ficava horas pensando que mágica ela tinha para mandar e comandar gente de temperamento muito forte, como a Maria Anúsia, minha irmã, a Zeneide entre tantas. Junto com dona Donina enchia a igreja de música e música celestial como o "tantum ergo sacramentum" que aprendi rapidamente a cantá-lo em latim. Elas tocavam órgão e, na minha imaginação incentivada pelas histórias de papai e tia Máxima, deveriam ter aprendido com os anjos, pois só tinha órgão nas igrejas. Nas bênçãos do santíssimo com o coro da matriz de Tianguá eu tinha certeza que participava de uma festa no céu.
Mas, ela não era de conversar com 'culumia' e só me aproximei dela já jovem e conheci uma mulher genial. Um grande abraço em Socorrinho